Surf com o pai: “como incentivei os meus dois filhos a surfarem comigo”

O surf cresceu muito no Brasil desde a sua entrada lá na década de 30. Passou do esporte visto como coisa de “vagabundo”, para a potência que movimenta mais de R$ 7 bilhões por ano, segundo o Instituto Brasileiro de Surfe. 

Estamos basicamente na terceira geração de surfistas, e a cada ano podemos ver mais e mais praticantes. Mas, junto com isso, temos também uma questão nova para muitos pais: como despertar nos filhos o interesse pelo surf, mas sem pressioná-los?

A revista científica Journal of Physical Education realizou um estudo que aponta que o incentivo e o envolvimento da família na vida esportiva das crianças e adolescentes é essencial. O suporte dos familiares está ligado ao aumento de confiança dos atletas e até mesmo à permanência na prática esportiva.

Para entender melhor sobre o assunto, nós fomos até a escola de surf do Marco Polo, que além de instrutor, é pai de dois meninos com dois anos de diferença entre eles, e realizamos uma entrevista que rendeu dicas valiosas para te ajudar nessa tarefa. Acompanhe!

Surfar é uma aventura, mas não maior do que ser pai…A chegada de uma criança na família muda toda a rotina da casa (e da vida, né não?). A chegada dos seus filhos mudou muito a tua rotina de surf?”

“Nos cinco primeiros anos de vida dos meus filhos eu diminuí muito a frequência do surf, mas isso foi uma opção minha, para conseguir me dedicar mais a esse momento da vida dos meus filhos. Mas, quando eles começaram a ter uma rotina um pouco mais independente, eu voltei a me dedicar um pouco mais para o surf”

Qual é o segredo para conseguir incentivar os filhos a surfarem com os pais, mas sem pressioná-los?

“Essa é uma pergunta que muitos pais fazem…E realmente, despertar o interesse pelo surf nos filhos é um desafio, mas que pode ser muito bem contornado se for feito do jeito certo.

Por exemplo, o que toda criança quer é brincar, então o segredo é esse: faça os seus filhos enxergarem o surfe como algo divertido e leve.

Sempre que eu levava as crianças para a praia, o meu objetivo era fazer eles se divertirem.”

Conta pra gente aí como você preparava esses momentos de surf!

A ideia era começar com muita brincadeira, sempre envolvendo a prancha, então nós:

• Montávamos castelinho de areia em cima das pranchas;
• Enterrávamos as pranchas na areia;
• Fazíamos brincadeira de pega-pega e o “ferrolho” era subir em cima da prancha fazendo posição de surfista…

E só depois de muita brincadeira é que a gente jogava a prancha na água, bem na parte rasa, na espuma mesmo, para eles irem pegando o gosto.

Desse jeito, nós fomos criando boas memórias, e toda vez que eu falava em “ir surfar”, eles ficavam empolgadíssimos!

Marco, então vamos ver isso na prática? Bora pra água? 

hahaha mas só se for agora! 

Se prepare para a sessão de surf mais fofa que você já viu!

E aí, bora construir memórias com a prancha que coloca pais e filhos no mesmo momento? Clique no botão abaixo e conheça a tecnologia Hero!